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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Poema dos números


Os números
Dá-me bolinhos  
mas não só sete
mas também preciso
de uma babete.
Dá-me bolinhos
mas não só catorze
não comas isso
porque é o meu doce.
Dá-me bolinhos
mas não só oito
todos da forma
de um biscoito.
Dá-me bolinhos
mas não só quinze
porque entope
a faringe.
Dá-me bolinhos
mas não só nove
porque daqui a pouco
chove.
Dá-me bolinhos
mas não só dezasseis
quero comer bolinhos
para ficar como os reis.
Dá-me bolinhos
mas não só dez
porque começo
a lamber os pés.
Dá-me bolinhos
mas não só dezassete
porque quero comprar
uma retrete.
Dá-me bolinhos
mas não só onze
porque começo
a partir a caneca de bronze.
Dá-me bolinhos
mas não só dezoito
quero todos
maiores que um biscoito.
Dá-me bolinhos
mas não só doze
não desça as escadas
que a saia descose.
Dá-me bolinhos
mas não só dezanove
quero fazer um guarda-chuva
para quando chove.
Dá-me bolinhos
mas não só treze
não reze
que tem de ir a catequese.
Dá-me bolinhos
mas não só vinte
vai ao baile
porque perdes o brinde.
  •  Tiago

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