Os números do menino guloso
Dá-me bolinhos
Mas não só Sete
Cuidado que aí
Vem o valete.
Dá-me bolinhos
Mas não só Oito
Todos eles maiores
do que um biscoito.
Dá-me bolinhos
Mas não só Nove
Trata disso rápido
Que ainda chove.
Dá-me bolinhos
Mas não só dez
Senão ficam frios
Os dedos dos pés.
Dá-me bolinhos
Mas não só onze
Olha que ainda parto
O prato de bronze.
Dá-me bolinhos
Mas não só doze
Enquanto minha mãe
As meias cose.
Dá-me bolinhos
Mas não só treze
Para os mandar
Ao vale do Zambeze.
Dá-me bolinhos
Mas não só catorze
Fico mais satisfeita
Do que com doze.
Dá-me bolinhos
Mas não só quinze
Para depois ir
Visitar a esfinge.
Dá-me bolinhos
Mas não só dezasseis
Que eu vou agora
Visitar os reis.
Dá-me bolinhos
Mas não só dezassete
Que eu vou buscar
Uma raquete.
Dá-me bolinhos
Mas não só dezoito
Que o meu estômago
Está feito num oito.
Dá-me bolinhos
Mas não só dezanove
Para que o sabor
O meu pai prove.
Dá-me bolinhos
Mas não só vinte
Para que o desenho
Rápido eu pinte.
Adorei o poema!!!
ResponderEliminarEu também! Espero que estes poemas sirvam para que os meus alunos sintam prazer por escrever e também pela leitura. É maravilhoso ler estes poemas tão sentidos!
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